Os terremotos mais severos do mundo

Os terremotos mais fortes das últimas duas semanas

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Como ocorrem os terremotos

A Terra não é uma esfera sólida de pedra, mas consiste de diferentes camadas com diferentes densidades e temperaturas. A camada mais externa é a crosta terrestre e consiste em massas de rocha quebradiças que flutuam sobre o manto subjacente. Ambas as camadas juntas formam a litosfera. O calor no manto terrestre causa um movimento lento, mas constante, no qual massas de rocha quentes e, portanto, viscosas e maleáveis sobem lentamente do interior da Terra, esfriam novamente e afundam novamente. Estes movimentos são transferidos para as placas continentais que compõem a crosta externa da Terra. No decorrer de muitos milhões de anos, nossos continentes se afastam cada vez mais.

Quando duas placas tectônicas se movem uma em direção à outra, elas se dobram nas bordas e cadeias inteiras de montanhas são formadas durante um longo período de tempo. Entretanto, a maioria dessas placas não corre em terra, mas debaixo d'água nos oceanos. Essas enormes placas continentais não se movem a uma velocidade constante. Ao contrário das camadas mais profundas da Terra, elas são muito mais frias e, portanto, também mais firmes. Isto cria grandes tensões, que em algum momento se tornam tão grandes que as camadas maciças de rochas se rompem. A descarga brusca de tensão resultante gera ondas sísmicas ao longo de muitos quilômetros. Isto é conhecido como terremotos na superfície.

Enquanto a crosta terrestre tem entre 8 e 70 quilômetros de espessura, a maioria dos terremotos ocorre a uma profundidade de 20 a 50 quilômetros. Ou seja, onde as placas rochosas não estão mais quentes o suficiente para deformar. O lugar onde a crosta terrestre se abre pela primeira vez é chamado de hipocentro. O tempo de trânsito das ondas sísmicas para diferentes estações de medição muitas vezes torna possível determinar isto com muita precisão. O termo epicentro descreve a localização na superfície da terra acima do hipocentro.

O mapa ao lado (fonte: NASA, equipe do projeto DTAM) mostra os epicentros mais freqüentes de terremotos, independentemente de sua magnitude, e assim ilustra os limites das placas continentais. Os terremotos são particularmente freqüentes na costa oeste americana e ao longo do Anel de Fogo do Pacífico.

Os terremotos mais severos desde 1950

Chile, Alasca (EUA) e Indonésia aparecem várias vezes na lista dos terremotos mais severos dos últimos 60 anos. A coluna de danos totais inclui casas destruídas e danos financeiros. Não inclui vítimas e danos causados por tsunamis possivelmente desencadeados pelos terremotos.